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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Natal á porta...

Bate leve levemente
Como quem traz uma prenda para mim
Será o manel ? será o Vicente?
O Vicente não é certamente
E o manel não bate assim

Abri a porta com cuidado
Era um velho de barba branca
Trazia um colete encarnado
E um cinto a apertar a pança

Olhou para mim atentamente
Disse “Feliz Natal! Ho Ho Ho”
Venho entregar um presente
Adeuzinho que já me vou

Tive medo de um atentado
Não abri, fiquei a olhar
Mas aquilo deixou-me intrigado
E acabei por o desembrulhar

Afinal que raio de presente
O velho me deixou
Rasguei o papel de repente
E nada me calhou

Vim á porta reclamar
Mas ele já tinha fugido
Sorte a dele! Quando o apanhar
Vai desejar nunca ter nascido

Quando deitava os papeis para o lixo
Reparei em letras escritas
Estavam no verso do embrulho
E ainda nas costas das fitas

Levei tudo para dentro
E voltei a ter esperança
Montar um puzzle!!! Há quanto tempo…
Senti-me como uma criança

Depois de tudo colado e a brilhar
Li a mensagem que recebi
“Não deixes nunca de acreditar
Vive a criança que está dentro de ti”

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